Image
24 setembro, 2025
Comentários

INB conclui 21ª recarga de Angra 2 e inicia produção para Angra 1

A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) concluiu, em meados de setembro, a fabricação dos 52 elementos combustíveis da 21ª recarga da usina Angra 2. O transporte do material está previsto para ocorrer entre novembro e dezembro, em operação coordenada pela Eletronuclear com apoio de órgãos externos, como Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Com a recarga de Angra 2 concluída, a INB já iniciou, em agosto, a 30ª recarga de Angra 1, cuja entrega está prevista para meados de 2026. O objetivo da empresa é fabricar 44 elementos combustíveis, mantendo a proposta de produção continuada. “Nosso propósito é garantir segurança e confiabilidade ao abastecimento das usinas. Encerramos a 21ª recarga de Angra 2 e já estamos trabalhando na próxima recarga de Angra 1”, destacou o superintendente de Produção do Combustível, Rodrigo Barbosa.

Segundo Barbosa, o desempenho da produção reflete um planejamento integrado entre diferentes áreas da Diretoria do Combustível Nuclear (DCN) da INB. “A entrega de uma recarga só acontece porque todas as áreas atuam de forma sincronizada, desde a documentação técnica até a inspeção de cada componente, garantindo segurança e confiabilidade ao processo”, disse Barbosa.

De acordo com o superintendente de Licenciamento e Engenharia, Luciano Sadde, o início de uma recarga ocorre cerca de 24 meses antes da data de entrega dos elementos combustíveis, quando a Eletronuclear emite a ordem de fornecimento. “A solicitação chega à área comercial da INB, que consulta as demais superintendências para avaliar a viabilidade técnica. A partir desse ponto, são iniciadas as encomendas de matérias-primas, a elaboração da documentação de engenharia e a definição dos fluxos de fabricação e inspeção”, informou Sadde.

O superintendente de Proteção Radiológica, Salvaguardas e Qualidade, Alexander Gangana, destacou que cada etapa é acompanhada pela Garantia da Qualidade, que certifica não apenas o elemento combustível final, mas também cada matéria-prima e componentes intermediários. “Até mesmo itens como parafusos e chapas metálicas, passam por rigorosas inspeções. A própria Eletronuclear, por meio de sua equipe de qualidade, participa verificando registros e relatórios enviados pela INB”, informou Gangana.

Comentários