O QUE É VERDADE?
Unificação de tributos: A reforma propõe substituir cinco impostos (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por dois: a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). Isso reduz a confusão e facilita o cálculo.
Transparência para o consumidor: Com a nova estrutura, será possível saber exatamente quanto de imposto está embutido em cada produto ou serviço.
Fim da guerra fiscal: Estados e municípios terão menos margem para oferecer benefícios fiscais que desequilibram a concorrência.
Cashback para população de baixa renda: Um mecanismo de devolução parcial de impostos para famílias mais vulneráveis está previsto, promovendo justiça social.

E OS MITOS QUE PRECISAM SER DESFEITOS?
*“Vai aumentar o imposto de todo mundo”: Não é bem assim. A carga total não deve subir. O que muda é a distribuição — alguns setores podem pagar mais, outros menos.
“O Simples Nacional vai acabar”: Não vai. O regime continua existindo, com possíveis ajustes para se alinhar a nova lógica.
“Contadores vão perder espaço”: Muito pelo contrário. Com tantas mudanças, o papel do contador será ainda mais estratégico — orientando empresas, ajustando processos e garantindo conformidade.

E PARA QUEM VIVE DISSO?
A reforma é uma oportunidade. Para nós, contadores, é hora de mostrar ainda mais nosso valor. Vamos ajudar empresas a entenderem as novas regras, a se planejarem e a aproveitarem os benefícios da simplificação. É também uma chance de nos atualizarmos, buscarmos capacitação e sermos protagonistas dessa transformação.

CONCLUSÃO: menos medo, mais informação!
A reforma tributária não é um monstro. Ela é uma tentativa de tornar o Brasil mais justo e competitivo. Claro, ainda há etapas pela frente — regulamentações, ajustes e debates. Mas com informação de qualidade e profissionais preparados, o caminho fica mais leve.
E como contadora, estou aqui para isso: traduzir o técnico para o prático, o complexo para o simples, e o assustador para o compreensível.