Valença vira Terra do Queijo Prato na 4ª Festa do Queijo

O maior queijo prato do mundo, com 40 quilos, produzido com 400 litros de leite, será a grande atração da 4ª Festa do Queijo, que acontece entre 18 e 22 de junho, em Valença. O evento reforça a vocação do município como a Terra do Queijo Prato, iguaria criada por produtores locais e hoje reconhecida nacionalmente.
Quinze laticínios apresentarão uma variedade de produtos artesanais nesta festa que valoriza a produção local e atrai visitantes para conhecer de perto a excelência dos queijos artesanais.
“Muitos desses produtores já foram premiados em competições regionais, nacionais e até internacionais, conferindo ainda mais charme e qualidade à festa”, explica Paola Tenchini, coordenadora do Sebrae Rio no Médio Paraíba.
Realizada pela Prefeitura e a Associação de Queijeiros de Valença, a 4ª Festa do Queijo tem apoio do Sebrae Rio.
Selo Arte - Valença é o principal polo leiteiro do Estado do Rio. Sua atividade queijeira vem desde o início do século XIX. Hoje os artesãos locais produzem mais de 200 receitas, com aromas, densidades e estruturas diferenciadas.
Esse trabalho merece a certificação do Selo ARTE – regulamentado pelo Decreto nº 11.099/2022, que estabelece normas para a identificação e venda de produtos alimentícios de origem animal feitos de forma artesanal. O Selo permite a venda em todo o país, aumentando a visibilidade e o valor do produto e garantindo ao consumidor que o queijo é artesanal, tem qualidade e tradição.
O Sebrae deu consultoria para análise de 16 tipos de queijo artesanal produzidos por quatro famílias da região, visando a emissão do Selo Arte pelo Ministério da Agricultura. Esse apoio é realizado em conjunto com Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e Prefeitura de Valença.
"O Selo Arte vai valorizar a identidade e a alta qualidade dos queijos locais, muitos deles autorais e que carregam uma forte ligação com a história e a região. É um marco histórico para o estado do Rio, que pode servir de modelo para a certificação artesanal em outros locais”, afirma Paola Tenchini.